terça-feira, 27 de setembro de 2011

ao meio dia

teus lírios em minhas mãos
como grandes juncos que se mexiam na lagoa
o vento do sul te trazia aos meus dedos
e o sal do mar cortava meus lábios:

eu te trazia sobre meu peito,
ardendo, inflamado por noites sem dormir.
teus pesadelos desenhavam caracóis no meu cabelo,
e quando eu buscava o teu beijo: rejeição.

vem! que ainda há tempo
fecha a ferida de sangue,fecha meus olhos, vem!
abre meus poros pra ti.

não importa a distância,
importa meu peito que te quer
importa que minha pele te precisa.

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