quinta-feira, 18 de agosto de 2011

paisagens carcomidas por lembranças de noite ébrias. assim me pareciam os dias antigos que se perdiam na confusão de pensamentos novos que surgiam como a tua vinda.
a cidade perdera o chão naquela época de paz armada. era uma pax romana esperando pra irromper em notas agudas de clarins furiosos, vorazes de sangue.
o verão ainda ventava pelos parques e lagos da cidade, que em obtusas ruelas estrangulava o coração machucado pelo silêncio, apertado pelos olhares reprovadores...
por fim, quando deflagrada a derradeira batalha as armas foram depostas (pelo cansaço) e a paz do amor pôde triunfar.
coroados de louros, sob o pálio da noite, dançamos sob os arcos de Constantino.

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