domingo, 1 de maio de 2011

ele sabia do ácido do teu beijo
que beijaria aquela noite
depois da aspereza do meu afago
do desespero das minhas miradas
caídas pelas escada
roladas pelas saídas de emergência
cruzando ruas meus gritos
de adeus. de adeus.
aonde você vai?
onde colocou o último copo de vodca?
se deixou tudo por ele,
porque não faz também tudo?
e onde está é onde você acaba,
e os pés sabem da distância até o futuro,
aquele que te levará dele a mim...
que nos levará longe de todos.
vem que meu beijo também é ácido.
como o teu.

3 comentários:

Eduardo Marinho disse...

ele sabia do ácido do teu beijo
e, desesperado, ansiava pela corrosão!

:*

ÊNIO MONTEIRO disse...
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ÊNIO MONTEIRO disse...
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