viciam meus olhos os teus perfumes
e a tua mão machuca meus sentidos.
nunca foi distante viver os teus costumes,
nunca quis morrer como teu destino.
a cada olhar desperdiçado em alguém
meu vício era fortalecido.
e sempre ébrio aqui e além,
sempre em ti, onde tudo era tido
nada mais do que tu no vento,
o caminho da chuva invertido,
o sol caindo no horizonte,
chamar a isso tudo de 'tempo',
dizer que se errou por ter bebido,
o arco-íris o Estígie e tu o Caronte.
extrema alegria: passou dias sem eu não ter ido.
Um comentário:
devo admitir que me senti tocado pelos ventos nas falésias de dove com seu poema e nem eu mesmo sei lhe dizer o motivo, deve ser a poesia, né?
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