sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A maior parte de nossa vida não vai ser compartilhada.
Nosso mundo, nós "em si mesmos" estamos lá no fundo, guardados muitas vezes para nós próprios.
Quando dizemos, alegamos, afirmamos nossa desculpa perante alguém e reconhecemos dizer a verdade, nos despimos; nos descobrimos (no sentido de "tirar a cobertura").
Mas quando o outro não crê ser o que foi dito a realidade do que se passou conosco?
Não podemos pretender entedimento. Jamais. Mas ao menos compreensão é devida!
Cada pessoa um mundo. Verdade. Mas não são mundos intangíveis, irreais. Estão lá, constituídos na 'alma', gravados na pele, visíveis nos olhos.
Por isso não peço entedimento. Peço compreensão.
Somos completos, únicos, mas passíveis de acréscimos, de diminuição, de compartilhamento, de melhoramentos...
Quando dizemos algo e não escondemos realmente, a dúvida alheia é cruel.
No entanto, suportável.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aviso aos Navegantes - II

escrever sem romantismo, sem melodramas: estava aí o meu objetivo. sim, essa postagem é, em termos, "autobiográfica". quando me propus a reinventar meu catálogo temático excluí, de pronto, a idéia persistente de escrever sobre amor, paixão, desencontro, histórias que envolviam sentimentos (um pouco) mais profundos.
hoje, mais de um ano depois, reconheço o meu fracasso. logo desandou tudo o que me propus. escrevi, e está lá registrado e publicado, linhas sobre o que não deveria ter escrito.
mas... como não haveria de escrever se foi exatamente isso que vivi?
minha experiência 'literária' é intrínseca ao que vivo, logo escrevi tudo. tudo...
ou seja, uma puta merda!
continuarei nessa trilha, agora sem mais proposições impossíveis.
mas faço a ressalva de que não são todas as postagens que revelam vivências. algumas, apenas.
e é isso!